ACOLHIMENTO A DEMANDA ESPONTÂNEA NAS PERSPECTIVAS DOS PROFISSIONAIS E USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

Autores

  • Milena Seoane Colmenero Muniz
  • Natália Rezende Pimentel
  • Janise Braga Barros Ferreira
  • Luciane Loures dos Santos
  • Luciana Cisoto Ribeiro

Palavras-chave:

Acolhimento, Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde

Resumo

Objetivo: descrever o acolhimento à demanda espontânea, em unidades de Atenção Básica em Saúde - APS, na perspectiva dos profissionais de saúde e dos usuários. Métodos: estudo descritivo com dados de 56 municípios da Regional de Atenção à Saúde XIII do estado de São Paulo, que participaram da avaliação externa do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, em 2012. Foram analisadas 12 variáveis relacionadas aos profissionais e 11 aos usuários. Resultados: Segundo os profissionais, o acolhimento estava implantado em 96,7% das unidades, atendendo 98,9% das necessidades dos usuários, com tempo de espera para atendimento de até 15 minutos (89,5%), sendo os enfermeiros, agentes comunitários e médicos os mais envolvidos. Dois terços dos usuários afirmaram que suas necessidades foram atendidas, esperavam até uma hora para serem acolhidos (62%), elegendo médicos e vigilantes como os que mais acolhiam. Conclusão: Pôde-se perceber que há encontros nas perspectivas dos participantes do estudo relacionados à existência de acolhimento nas unidades de APS e à qualidade da atenção prestada e, em contrapartida, divergências de visões, principalmente, referentes ao conceito de acolhimento e aos operadores desta estratégia de saúde.

Publicado

01.01.2017

Como Citar

Muniz, M. S. C., Pimentel, N. R., Ferreira, J. B. B., Santos, L. L. dos, & Ribeiro, L. C. (2017). ACOLHIMENTO A DEMANDA ESPONTÂNEA NAS PERSPECTIVAS DOS PROFISSIONAIS E USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE. Revista De Saúde Pública De Santa Catarina, 10(2). Recuperado de https://revista.saude.sc.gov.br/index.php/files/article/view/75