Revista de Saúde Pública de Santa Catarina https://revista.saude.sc.gov.br/index.php/files <p><span style="font-weight: 400;">A Revista de Saúde Pública de Santa Catarina (RSPSC) é um periódico científico eletrônico da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Publica artigos no campo da saúde coletiva, com destaque para as áreas de saúde pública, interdisciplinar, de ciências ambientais, ciências biológicas, enfermagem, medicina e odontologia. Seu primeiro número foi publicado em janeiro de 2008 e desde então constitui importante veículo de comunicação e divulgação científica. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em seu número inicial apresentou artigos relacionados à construção e história do Sistema Único de Saúde (SUS) e desde então tem se aprimorado para consolidar seu compromisso de contribuir com a difusão do conhecimento em Saúde Pública. Tem como proposta contemplar a multidimensionalidade que envolve o campo da saúde coletiva e proporcionar a pesquisadores, profissionais da saúde, docentes e discentes o acesso a temas inovadores, de atualização e que permitam contribuir com a prática de Atenção à Saúde no âmbito do SUS.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A RSPSC tem o compromisso de divulgar avanços tecnológicos, experiências exitosas e a pluralidade de investigações, de forma multi e interdisciplinar, como cabe ao campo da Saúde Coletiva e contribuir para a reflexão sobre questões conceituais e práticas que desafiam os trabalhadores da saúde envolvidos direta ou indiretamente no SUS. O acesso aos artigos e a publicação na revista é gratuita, em conformidade com os preceitos do SUS. Além disso, todos os</span><span style="font-weight: 400;"> artigos submetidos à Revista passam por avaliação duplo-cega, dentre outros requisitos técnicos indispensáveis às Revistas Científicas.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Agradecemos sua visita à página da RSPSC e contamos com sua colaboração para novas publicações.</span></p> <p><strong>Editoras:</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Paula Sanhudo da Silva</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Simone Quintana de Oliveira</span></p> <p><strong>Coordenadora do Núcleo de Pesquisas:</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Silvia Cardoso Bittencourt</span></p> <p><strong>Diretora da Escola de Saúde Pública de Santa Catarina:</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Aline Daiane Schlindwein</span></p> <p><strong>Secretária de Estado da Saúde</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Carmen Emília Bonfá Zanotto</span></p> Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina pt-BR Revista de Saúde Pública de Santa Catarina 2175-1323 PREVALÊNCIA DE TOXOPLASMOSE GESTACIONAL NO ANO DE 2021 EM UM MUNICÍPIO DO SUL DE SANTA CATARINA https://revista.saude.sc.gov.br/index.php/files/article/view/196 <p>A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo <em>Toxoplasma gondii. </em>Quando a gestante adquiri a infecção aguda em qualquer momento da gestação ou um tempo antes, pode acontecer transmissão fetal. É de grande importância o acompanhamento de pré-natal gestacional, pois no início da gestação são solicitados alguns exames, dentre os solicitados temos os anticorpos IgG e IgM, que são fundamentais no diagnóstico de toxoplasmose, identificando se já entrou em contato com o parasita, se ainda não entrou, ou se está na fase aguda no momento da gestação. Dentro desse contexto realizamos uma coleta de dados em prontuários clínicos de um laboratório de análises clínicas no município de Sangão/SC, referente aos resultados dos exames sorológicos para toxoplasmose das gestantes, e os resultados estão apresentados por frequência de casos positivos e negativos, obtendo a prevalência e associando casos positivos com a idade das gestantes. No total 239 resultados de gestantes foram avaliados, sendo 41,7% com resultados reagentes para IgG e 2,1% para IgM. Deste modo 58,3% das gestantes estudadas estão suscetíveis a infecção.</p> Mariana Goldim Camila da Silveira Pacheco Copyright (c) 2023 Revista de Saúde Pública de Santa Catarina 2023-08-04 2023-08-04 13 2 REGIÕES DE SAÚDE DE SANTA CATARINA E AS NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL https://revista.saude.sc.gov.br/index.php/files/article/view/197 <p><strong>Introdução: </strong>a violência sexual infantil é uma trágica mazela da sociedade. Dimensionar sua real prevalência é de suma importância para o enfrentamento desse agravo. <strong>Objetivo: </strong>descrever as notificações de violência sexual contra crianças em Santa Catarina por região de saúde. <strong>Método</strong>: estudo transversal e descritivo, com dados secundários provenientes das notificações de violência sexual contra crianças, registrados no SINAN entre janeiro de 2009 a dezembro de 2019. <strong>Resultados:</strong><strong>&nbsp; </strong>notificados 3489 casos. &nbsp;As regiões com mais notificações foram Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e a região Nordeste. As regiões de Laguna, Extremo Oeste, Meio Oeste, Alto Uruguai e Extremo Sul, ao longo da série histórica, não obtiveram aumento significativo no número de notificações. Em números relativos, a região do Médio Vale do Itajaí foi a que mais notificou, seguida pela da Grande Florianópolis e pela região Nordeste. A incidência de Santa Catarina foi de 3,5. O estado possui ao todo 53 Serviços Cadastrados para o Atendimento à Pessoa em Situação de Violência Sexual. A região Nordeste possui 19 serviços cadastrados e as regiões do Médio Vale do Itajaí e Carbonífera possuem sete. As outras regiões possuem entre nenhum e três serviços cadastrados. <strong>Conclusões:</strong> não é possível estabelecer uma relação clara entre a quantidade dos Serviços cadastrados para o Atendimento à Pessoa em Situação de Violência Sexual em cada região e a incidência de casos de violência notificados por região. No entanto, percebe-se uma tendência das regiões com maior número de centros terem notificado mais.</p> Vanessa Borges Platt Guilherme Platt Bordin Renata Meirelles G. C. Tomazzoni Maria Antônia Vicente de Camargo Copyright (c) 2023 Revista de Saúde Pública de Santa Catarina 2023-12-14 2023-12-14 13 2 ANÁLISE DESCRITIVA DO PERFIL DA VIOLÊNCIA INTERPESSOAL E AUTOPROVOCADA EM SANTA CATARINA (2015-2019): UM ESTUDO ECOLÓGICO EXPLORATÓRIO https://revista.saude.sc.gov.br/index.php/files/article/view/205 <p>A violência é um problema social amplamente reconhecido, com consequências para a saúde pública e como um violador dos direitos humanos fundamentais, além de ser um indicador significativo do desenvolvimento regional. Este artigo tem como objetivo analisar minuciosamente as fichas de notificações de violência interpessoal e autoprovocada, abrangendo um período de cinco anos (2015 a 2019) no estado de Santa Catarina. Utilizando uma abordagem de estudo ecológico exploratório descritivo, o estudo se baseia em dados secundários do Sistema de Informações de Agravo de Notificação (SINAN), considerando variáveis ​​como municípios, gênero, raça/cor, escolaridade, faixa etária, forma de agressão e relação com o agressor. Os resultados revelam a evolução das notificações ao longo desses cinco anos em Santa Catarina. Em 2019, por exemplo, chama a atenção que o número absoluto de notificações feitas por homens totalizou 4.871, enquanto as notificações feitas por mulheres atingiram o impressionante número de 11.330, representando um aumento de 132,6% em comparação aos casos masculinos. Dentro das notificações femininas, observa-se que violências físicas, corporais, envenenamento, uso de objetos perfurantes ou contundentes compreendem cerca de 60% a 70% do total, enquanto casos de violência psicológica, ameaças, estupro e assédio sexual ultrapassam os 80%. Este estudo também lança luz sobre a influência de fatores regionais e temporais no padrão de violência em diferentes áreas geográficas e ao longo do tempo. Isso permite uma compreensão mais profunda dos riscos associados à violência em diferentes regiões, possibilitando uma concentração de esforços direcionados para práticas mais eficazes. Na última análise, os resultados deste estudo servem como um alerta para a necessidade de medidas de intervenção específicas em áreas onde a violência interpessoal e autoprovocada apresenta maior prevalência e gravidade.</p> Clovis Wanzinack Copyright (c) 2023 Revista de Saúde Pública de Santa Catarina 2023-12-21 2023-12-21 13 2