REPERCUSSÃO SISTÊMICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Autores

  • Márcia Cardinalle C. Viana
  • Andréa Stopiglia Guedes Braide
  • Dandara do Vale Lopes Machado
  • Christiane Luck Macieira
  • José Walter Correia

Palavras-chave:

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Saúde Pública, Terapêutica

Resumo

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica tem como característica principal a limitação ao fluxo aéreo, não sendo totalmente reversível, mas podendo ser prevenida e tratada. As repercussões sistêmicas da doença podem levar a internação hospitalar por consequências de características próprias da doença e inflamação nas vias aéreas. A pesquisa objetiva conhecer as principais repercussões sistêmicas e a terapêutica utilizada em pacientes, com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, internados em uma unidade hospitalar. Trata-se de um estudo prospectivo, quantitativo e documental, realizado em um Hospital Público de referência na assistência a patologias cardiopulmonares, composto por pacientes de ambos os sexos internados com diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica confirmado no prontuário. As variáveis analisadas estiveram relacionadas à história clínica (etilismo, tabagismo, doenças associadas), as repercussões sistêmicas (fraqueza muscular, perda de peso e retenção CO2), as complicações clínicas (desconforto e infecção respiratória), a terapêutica clínica (oxigenoterapia, ventilação não invasiva e ventilação mecânica) e terapêutica fisioterápica. Utilizou-se a estatística descritiva. Foram coletados dados de 31 prontuários de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, 21(68%) do sexo feminino e 10(32%) do sexo masculino com média de idade de 66,5 anos. As repercussões sistêmicas mais presentes foram: retenção de CO2 19(61%), fraqueza muscular 13(42%) e perda de peso 12(39%). No que se refere à terapêutica clínica, farmacológica e fisioterápica foram utilizados: oxigenoterapia 30(97%), corticóides 25(81%), broncodilatadores 23(74%), antibióticos 20(65%), e alguns utilizaram VNI 5 (16%) e, 23(74%) tinham indicação de fisioterapia. Constatou-se que as principais repercussões sistêmicas foram a retenção de CO2, fraqueza muscular e perda de peso. As terapêuticas utilizadas foram propostas para melhorar e/ou reverter os sintomas apresentados pelos pacientes a fim de reduzir o tempo de internamento e morbimortalidade.

Biografia do Autor

Márcia Cardinalle C. Viana

Mestre em Saúde Pública, fisioterapeuta do Hospital Geral Cesar Cal’s (HGCC), docente da UNICHRISTUS

Andréa Stopiglia Guedes Braide

Mestre em Saúde Coletiva, fisioterapeuta da Unidade de reabilitação Cardiopulmonar, docente da UNICHRISTUS.

Dandara do Vale Lopes Machado

Graduanda do curso de fisioterapia da UNICHRISTUS.

Christiane Luck Macieira

Especialista em fisioterapia cardiorrespiratória, fisioterapeuta do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, docente da UNICHRISTUS.

José Walter Correia

Médico, Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará; Médico do Hospital Geral Geral César Cal's; Médico Preceptor do Internato e Residência Médica do Hospital Geral César Cal's.

Publicado

31.12.2013

Como Citar

Cardinalle C. Viana, M., Stopiglia Guedes Braide, A., do Vale Lopes Machado, D., Luck Macieira, C., & Walter Correia, J. (2013). REPERCUSSÃO SISTÊMICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. Revista De Saúde Pública De Santa Catarina, 6(4). Recuperado de https://revista.saude.sc.gov.br/index.php/files/article/view/138